A vida faz as perguntas. Nós buscamos as respostas.
Que todos os nossos esforços desafiem as impossibilidades.



11/27/2010

Reprodução Humana Assistida


O nascimento de Louise Brown, através de fertilização “In Vitro” (FIV), realizada por Steptoe e Edwards em 1978, foi um marco no desenvolvimento das tecnologias de reprodução assistida. Porém, nos casos de infertilidade masculina a FIV convencional mostrou-se pouco eficiente. Diante disso, novas técnicas de reprodução assistida como I.C.S.I (injeção intracitoplasmática), aspiração microcirúrgica ou pericutânea dos espermatozóides situados no epidídimo ou nos testículos a nível da zona pelucida e PGD (diagnostico genético pré-implantacional), foram desenvolvidos para solucionar problemas.
De acordo com o conselho regional de biomedicina da 1ª região, o Biomédico desta área atua na Identificação e Classificação oocitária; Processamento Seminal; Espermograma; Criopreservação Seminal; Classificação embrionária; Criopreservação Embrionária; Biópsia Embrionária; Hatching; Realiza a manipulação de gametas (oócitos e espermatozóides) e pré-embriões.
“O embriologista clínico é o profissional de saúde que trabalha no laboratório de reprodução humana e se dedica a realizar, in vitro, a fertilização e o desenvolvimento embrionário inicial para fins terapêuticos e diagnósticos, independentemente de sua formação. É geralmente representado por biólogos, biomédicos, farmacêuticos, médicos e veterinários”, afirma a biomédica Luciana Semião Francisco, professora do Curso Aspectos Básicos do Laboratório de Reprodução Humana Assistida, promovido pelo Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo.
Um embriologista deve apresentar múltiplos dons, de naturezas distintas, para ser um bom profissional. Uma combinação entre habilidade manual, base teórica, apreço pelo estudo, domínio de várias línguas, disciplina, segurança, capacidade de tomar decisão, envolvimento, perfeccionismo, ética. Outros requisitos essenciais para ser bem sucedido na profissão é ter sensibilidade para fazer a abordagem dos casais que enfrentam problemas para engravidar, bem como a habilidade e a rapidez para tomar decisões, lidando com situações inesperadas no dia a dia do laboratório.
Ao contrário de outras profissões na área da saúde, o mercado de trabalho é bem fechado. “Por uma questão de segurança, a circulação nos laboratórios de fertilização é restrita apenas a dois ou três embriologistas, o que dificulta os estágios. Para que o embriologista atue na área de reprodução humana é preciso um curso de especialização e dois anos de treino. Só depois disso, pode-se manipular com segurança gametas e pré-embriões. A grande dificuldade é o treino, pois não se pode colocar em risco o material do casal em tratamento. Vamos abordar todos os aspectos do funcionamento dos laboratórios nos cursos que programamos para este segundo semestre", explica a professora do Curso Aspectos Básicos do Laboratório de Reprodução Humana Assistida, promovido pelo Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo.

Inseminação Artificial

Esta forma de tratamento é indicada para mulheres que apresentam alterações na ovulação — como Síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. São utilizados medicamentos indutores da ovulação e monitoriza-se a ovulação através de ultra-sonografia transvaginal.

Coito Programado

Algumas vezes o problema se resolve apenas com o agendamento do dia correto para a relação sexual. A mulher recebe medicamentos indicados para estimular a ovulação. A evolução do tratamento é acompanhada através do ultra-som. Quando os ovários estiverem produzindo óvulos o casal é orientado a ter relação sexual. São indicadas, em média quatro tentativas, dependendo do tempo de infertilidade e da idade da mulher.

Ciclo Natural

Esta forma especial de fertilização in vitro não utiliza medicamentos para induzir a ovulação, o que diminui o custo do tratamento e a chance de ocorrer complicações, como gestação múltipla e síndrome de hiperestímulo ovariano.
O processo de fertilização é realizado com um óvulo único e, por isso, transfere-se apenas um embrião.

FIV - Fertilização in vitro

A fertilização in vitro em ciclo natural com protocolos de estimulação mínima, reduz significativamente a exposição a medicamentos e hormônios nos tratamentos da infertilidade. Isto diminui o estress emocional, físico e psicológico durante o tratamento de fertilização in vitro. Além disso, as complicações da estimulação ovariana como síndrome de hiperestímulo e gravidez gemelar estão minimizadas. Neste tipo de tratamento a paciente têm recuperação imediata o que, unido ao baixo custo deste tipo de abordagem, permite a realização de tratamentos consecutivos, aproximando as possibilidades de sucesso àquelas obtidas em tratamentos de FIV convencionais. 

ICSI - Injeção citoplasmática de espermatozóide

Assim como o FIV, consiste na indução da ovulação  bem como a seleção do espermatozóides, numa primeira etapa. Porém, nesta técnica, um espermatozóide selecionado é injetado no interior do óvulo da mulher. Formado o embrião, ele é trasnferido para a cavidade uterina, onde acontecerá a gravidez.

Assisted Hatching

Técnica a laser que consiste na “descamação” da zona pelúcida – uma camada que envolve o embrião – com o objetivo de auxiliá-lo na implantação uterina. É conhecida como eclosão assistida ou assisted hatching, do inglês, e é indicada nos casos em que a zona pelúcida é espessa demais, o que dificulta a implantação do embrião no útero. Isso pode ocorrer pela idade avançada da mulher ou em casos de endometriose).

PGD - Diagnóstico Genético Pré-Implantacional

Técnica revolucionária de avaliação genética do embrião antes da transferência para a cavidade uterina, que tem sido aplicada em todo o mundo com a finalidade de escolher o melhor embrião a ser transferido. Retira-se uma ou duas células do embrião, as quais são encaminhadas para um geneticista.
Os embriões diagnosticados como alterados são descartados e transferidos apenas os possivelmente sadios. É indicada nos casos de maior chance de alterações genéticas, como idade da mulher avançada (risco aumentado de Síndrome de Down), doenças ligadas ao cromossomoDuchenne) ou doenças gênicas (como a anemia falciforme, a fibrose cística e a doença de Tay-Sachs).

FIV com gametas doados

Uma outra opção de tratamento que pode ser oferecido aos casais que não conseguem engravidar utilizando seus próprios gametas (espermatozóides ou óvulos) são os ciclos de FIV com gametas doados.                  


No caso das mulheres, podem ser realizados ciclos de FIV utilizando óvulos doados por outra mulher, desde que sejam obedecidos alguns critérios:
• avaliação prévia da doadora (como ausência de doenças hereditárias, endometriose e doenças sexualmente transmissíveis),
• sigilo (a receptora não pode conhecer a identidade da doadora)
• caráter autruísta (a doadora não pode receber benefício financeiro pela doação).                                          


No caso dos homens, podem ser realizados tratamentos utilizando espermatozóides de um banco de sêmen. É muito importante a discussão desta opção de tratamento com os casais abordando aspectos psicológicos que podem influenciar na decisão pela aceitação ou não da utilização de gametas doados.

A questão ética na Reprodução Humana

A sociedade encontra-se cada dia mais preocupada com aspectos relacionados as atividades científicas e seus efeitos.
Aumentaram as preocupações com o perigo de desenvolver organismos mutantes ou novos agentes químicos que possam além do impacto no meio ambiente colocar em risco o próprio futuro da espécie humana neste planeta, é o motivo de grande polêmica o emprego dos organismos geneticamente modificados (OGMs), considerados por alguns pesquisadores uma tecnologia avançada, capaz de produzir grandes avanços em questões relacionadas com mais saúde, mais e melhores alimentos, entre outros aspectos, enquanto que outros, contrariamente, temem que possa haver riscos ao meio ambiente ou a saúde do homem, e ainda, criar dependência econômica cada vez maior dos países “pobres” em relação aqueles mais desenvolvidos detentores da maioria das tecnologias e patentes. Por outro lado a ciência avança disponibilizando uma quantidade de informações muito grande para os pesquisadores diariamente, por outro lado a gestão da vida continua, demonstrando claramente que os sistemas vivos são complexos e diversos, e mantém estruturas de auto-organização que os mantém interagindo com o meio ambiente, sendo esta a base da manutenção da vida.
No momento em que se introduzem mecanismos externos de regulação nos sistemas vitais, deve-se atentar ao fato de que estas alterações podem vir a promover modificações na dinâmica vital, operacional e evolutiva dos organismos envolvidos, levando inclusive a discussões sobre aspectos de valorização e formas da utilização dos mesmos.
Para o Biomédico cabe explorar de forma intensiva todos os recursos que essa área propicia, já que se trata de um profissional com uma excelente formação.  Sua atuação nos diversos processos que caracterizam o tratamento de RHA torna-se fundamental para o desenvolvimento de novas tecnologias, é necessário para tanto que o profissional mantenha-se atualizado frente a todos os recursos que lhe estiverem disponíveis. As especializações na área de RHA fazem do Biomédico um dos profissionais mais completos para atuarem nesta área.


Clínica Mater - Medicina Reprodutiva
Reproferty - Clínica de Reprodução Humana
Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva

10/28/2010

Após superbactéria, Conselho Federal de Medicina alerta sobre uso indevido de medicamentos


O CFM (Conselho Federal de Medicina) orienta a população a tomar antibióticos apenas com orientação médica, como forma de proteger a saúde e também de evitar o surgimento de superbactérias como a KPC, que matou ao menos 18 pessoas no Distrito Federal neste ano e 24 em São Paulo desde julho de 2009.

De acordo com os conselheiros da entidade, “o consumo indevido de remédios, sobretudo anti-microbianos, pode provocar o surgimento de micro-organismos resistentes”. Os antibióticos têm influência no processo de seleção natural das bactérias, favorecendo as que são mais resistentes.
Por isso, o CFM diz que é “fundamental que o paciente só faça o uso de medicamentos sob prescrição estrita de médicos, os únicos profissionais capacitados e habilitados para diagnosticar e determinar a adoção de procedimentos com o intuito de alcançar a recuperação do bem estar e da cura”.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deve publicar nos próximos dias uma nova regulamentação para a venda desses produtos. Isso porque, apesar de atualmente ser necessário apresentar receita médica para comprar antibióticos, na prática as farmácias ignoram a regra.

João Medeiros Filho, presidente do Conselho Regional de Medicina da Paraíba, que participou a elaboração da recomendação do CFM, diz que a situação é “lamentável”.


Hoje você não precisa de receita para comprar antibiótico. Se tiver dinheiro já consegue.
Pela nova regra, será necessária uma receita em duas vias para comprar esses remédios. As pessoas que forem adquirir antibióticos deverão deixar uma via a na farmácia ou na drogaria em cada compra. A outra ficará em poder do paciente e não poderá ser usada para uma segunda vez.

Medeiros diz que o uso inadequado de antibióticos favorece as superbactérias e também prejudica a saúde do usuário.
– Quando você tem uma amidalite, por exemplo, precisa tomar dez dias penicilina. Mas as pessoas tomam só por três, quatro dias, começam a melhorar e param. Com isso, você consegue eliminar 80%, 90%, das bactérias, mas ficam os germes resistentes ao antibiótico. Da próxima vez que você tiver a doença, o antibiótico não vai servir mais e você vai ter que partir para outro.

Para conter a bactéria, a Anvisa também determinou que o de uso de álcool (líquido ou gel) para higienização das mãos seja obrigatório nas unidades de saúde de todo o país. O produto também deverá ser colocado em salas onde haja atendimento de pacientes.

O uso do álcool gel será obrigatório nos estabelecimentos públicos e particulares, que terão 60 dias para se adaptar o. O uso do produto, porém, não dispensa a lavagem das mãos.

O CFM também fez recomendações para evitar a contaminação pela doença:

Visitantes ou acompanhantes de pacientes

- Se você é visitante ou está acompanhando algum paciente, antes de tocá-lo, lave bem as mãos com água e sabão.
- Evite contato físico com outros doentes e, se houver, não se esqueça de higienizar as mãos.
- Evite tocar em macas, mesas de cabeceira e equipamentos hospitalares. Havendo contato, lave as mãos antes de encostar novamente no doente.
- Verifique se o médico ou enfermeiro que atende o doente que você acompanha fez a lavagem de mãos ou a assepsia com álcool gel antes de examiná-lo. Você pode pedir que ele o faça, para evitar contaminação.

Profissionais de saúde

- Se você é médico ou profissional da saúde, redobre a sua atenção com as medidas de higienização.
- Higienize as suas mãos com frequência, especialmente antes e após o contato com o paciente, antes da realização de procedimentos invasivos, após risco de exposição a fluidos corporais e após contato com superfícies próximas ao paciente.
- As mãos devem lavadas com água e sabão e higienizadas, preferencialmente, com preparações alcoólicas para as mãos (sob a forma líquida, gel, espuma e outras) ou com água e sabonete líquido.
- Todos os produtos devem estar devidamente regularizados na Anvisa. Se as mãos estiverem com sujeira visível, o uso do sabonete é o mais indicado.

Fonte - R7

10/22/2010

Bactéria KPC - Veja como evitar infecções por superbactérias.


A bactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemases) – também chamada de superbactéria, por ser resistente a quase todos os antibióticos disponíveis – causou ao menos 15 mortes no Distrito Federal e também provocou infecções em hospitais de São Paulo e Paraná. Médicos infectologistas afirmam que é importante tomar medidas de prevenção para evitar a disseminação do micróbio.
No caso específico da KPC, o que preocupa os especialistas é que essa bactéria tem mais facilidade de se disseminar do que as outras. A falta de algumas medidas de prevenção também explica a origem das bactérias multirresistentes: más práticas hospitalares, como a não higienização de mãos pelos profissionais de saúde, contribuíram para a proliferação da KPC.
Para evitar mais casos, os hospitais tomam algumas medidas básicas, como isolamento de pacientes infectados ou suspeitos de infecção, montar equipes específicas para atender os pacientes isolados, além de cuidados extras, como uso de máscaras e aventais descartáveis em cada atendimento.
Além dos cuidados que os profissionais de saúde e os hospitais precisam tomar, os visitantes e acompanhantes também devem se prevenir. Essas pessoas precisam, por exemplo, lavar bem as mãos depois de tocarem superfícies no hospital.

Veja abaixo mais recomendações:

Medidas de prevenção para evitar o contágio pela superbactéria:

>> População


* Evite o contato direto com pacientes infectados
* Lave as mãos antes e depois de ter contato com pacientes infectados
* Não abuse de antibióticos; tome com orientação médica
* Evite tocar as superfícies hospitalares, como camas, portas e paredes

>> Hospitais e profissionais de saúde

* Isolamento dos pacientes infectados ou suspeitos de infecção
* Para entrar em contato com os pacientes isolados, uso de equipamentos de proteção individual, como avental e luvas descartáveis
* Higienização das mãos antes e depois de contato com qualquer paciente
* Esterilizar adequadamente os instrumentos médicos

Bactéria resiste a antibióticos potentes

Uma resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciada nesta sexta-feira tornará obrigatória a instalação de dispensadores de álcool em gel em hospitais e clínicas, públicas ou privadas, em todos os quartos, ambulatórios e prontos-socorros, para evitar a transmissão de infecções.

Os hospitais terão 60 dias para se adaptar à medida, que ocorre em meio à preocupação com os casos de infecções causados pela bactéria KPC dentro de hospitais.

A Klebsiella pneumoniae Carbapenemase (KPC) está sendo chamada de "superbactéria" por sua resistência a antibióticos e tem afetado pacientes hospitalares - mais vulneráveis por sua saúde fragilizada e por, em muitos casos, estarem tomando antibióticos.

"O álcool em gel facilita o hábito de higienização, porque é mais fácil de acessar. Mas as pessoas podem continuar a lavar as mãos com água e sabão", afirmou Dirceu Barbano, diretor da Anvisa.

4/03/2010

Os vários campos de atuação do Biomédico


O profissional formado em Biomedicina possui um vasto campo para explorar e fornecer seus conhecimentos adquiridos na vida acadêmica, atualmente são 33 campos protegidos por lei, mas o biomédico por ter uma formação tão ampla e especializada ao mesmo tempo, detém a capacidade de se desenvolver em qualquer área da saúde e mesmo se aventurar fora dela, mesmo sendo uma profissão tão pouco explorada, possui campo aberto para se desenvolver, e sem dúvida conquistar muitas outras áreas, dentre elas, destacamos a Genética e Reprodução Humana, tornando-se assim a tão falada "Profissão do Futuro". A seguir vemos um resumo da atuação do biomédico.

Análises Clínicas
Realizar exames de Análises Clínicas;
Assumir a responsabilidade técnica e firmar os respectivos laudos;
Assumir e executar o processamento de sangue, suas sorologias e exames pré-transfussionais;
Assumir chefias técnicas, assessorias e direção destas atividades;

Análises Ambientais
Realizar análises físico-químicas e microbiológicas para o saneamento do meio ambiente.

Indústrias
Atuar em indústrias químicas e biológicas na elaboração de soros, vacinas e reagentes.

Análises Bromatológicas
Realizar análises para aferição de qualidade dos alimentos.

Biologia Molecular
Realizar coleta de materiais, análise, interpretação, emissão e assinatura de laudos e de pareceres técnicos.

Genética
Participar de pesquisas em todas as áreas da genética, como coordenador ou membro da equipe;
Realizar exames de Citogenética Humana e Genética Humana Molecular (DNA), realizando as culturas, preparações citológicas e análises;
Assumir a responsabilidade técnica, elaborando e firmando os respectivos laudos e transmitindo os resultados dos exames laboratoriais a outros profissionais, como consultor, ou diretamente aos pacientes, como aconselhador genético.

Reprodução Humana
Atuar em Identificação e Classificação oocitária; Processamento Seminal; Espermograma; Criopreservação Seminal; Classificação embrionária; Criopreservação Embrionária; Biópsia Embrionária e Hatching;
Atuar em Embriologia. Realizar a manipulação de gametas (oócitos e espermatozóides) e pré-embriões.

Citologia Oncótica
Realizar colheita de material cérvico vaginal e leitura da respectiva lâmina, exceto a colheita de material através da técnica de Punção Biópsia Aspirativa por Agulha Fina (PAAF);
Realizar a leitura de citologia de raspados e aspirados de lesões e cavidades corpóreas, através da metodologia de Papanicolaou;
Atuar no setor de imunohistoquímica e imunocitoquímica, referente ao diagnóstico citológico;
Assumir responsabilidade técnica, firmando os respectivos laudos.

Banco de Sangue
Executar o processamento de sangue e suas sorologia;
Realizar exames pré e pós transfusionais;
Assumir chefias técnicas, assessorias e direção de unidades;
Manusear equipamentos de auto-transfusão;
O profissional legalmente habilitado nesta área poderá exercer todas as atividades inerentes a este campo, com exceção do ato transfusional. A responsabilidade técnica deve ficar a cargo de um médico especialista em Hemoterapia e / ou Hematologia.

Acupuntura
Realizar atendimento em consultório voltado à atividade e procedimentos de Acupuntura;
Aplicar o diagnóstico energético (complementar ao diagnóstico clínico nosológico);
Aplicar procedimentos técnicos para promoção do equilíbrio energético - orgânico;
E atividades ligadas à docência e pesquisa.

Imagenologia
Atuar em Tomografia computadorizada (TC), Ressonância Magnética (RM), Medicina nuclear (MN), Radioterapia (RT), ultra-sonografia (USG) e radiologia médica, excluída a interpretação de laudos. No que se refere à Tomografia Computadorizada e à Ressonância Magnética, as áreas mais significativas são:
Operação de equipamentos;
Desenvolvimento de protocolos de estudo e examinação;
Desenvolvimento de novas técnicas
Coordenação de grupos de colaboradores, administração e gestão de conteúdo e contingente dos setores.
Atuar em exame de ultra-sonografia. Por ser um exame praticamente médico dependente (o laudo será elaborado pelo executante do exame) tem poucos Biomédicos atuando neste seguimento quando comparado a TC e RM;
Atuar no campo da Informática Médica, exercendo atividades no produto final dos exames, seja o conteúdo de dados ou armazenamento das imagens adquiridas. Os sistemas HIS (Hospital Information System), RIS (Radiology Information System) e PACS (Picture Archiving in Communication System) estão sendo implantados nos centros de diagnósticos e necessitam de profissionais Biomédicos para atuar neste seguimento.

Coleta de materiais
Realizar toda e qualquer coleta de amostras biológicas para realização dos mais diversos exames, como também supervisionar os respectivos setores de coleta de materiais biológicos de qualquer estabelecimento que a isso se destine. Excetuam-se as biópsias, coleta de líquido, cefalorraquidiano (liquor) e punção para obtenção de líquidos cavitários em qualquer situação.

Campos de atuação: Patologia Clínica (Análises Clínicas); Biofísica; Parasitologia; Microbiologia; Imunologia; Hematologia; Bioquímica; Banco de Sangue; Virologia; Fisiologia; Fisiologia Geral; Fisiologia Humana; Saúde Pública; Radiologia; Imagenologia; Análises Bromatológicas; Microbiologia de Alimentos; Histologia Humana; Patologia; Citologia Oncótica; Análises Ambiental; Acupuntura; Genética; Embriologia; Reprodução Humana; Biologia Molecular; Farmacologia; Psicobiologia; Informática de Saúde; Anatomia Patológica; Toxicologia; Perfusão Extra Corpórea e Sanitarista.

** No exercício das atribuições acima indicadas, poderá o Biomédico assumir a responsabilidade técnica, quer de Laboratórios, quer de indústrias, firmando os respectivos laudos ou pareceres.
** Para a realização dessas atividades o biomédico deverá ter o reconhecimento de habilitação na área específica.

3/27/2010

Biomedicina - Um profissional a serviço da Saúde


Biomedicina é a ciência que conduz estudos e pesquisas no campo de interface entre biologia e medicina, voltada para a pesquisa das doenças humanas, seus fatores ambientais e ecoepidemiológicos, com intuito de encontrar sua causa, mecanismo, prevenção, diagnóstico e traO profissional formado em Biomedicina está apto a realizar estudos e pesquisas clínicas, envolvendo as análises clínicas, genética e moleculares de fluidos, células e tecidos humanos. No Brasil, os biomédicos dedicam-se principalmente (cerca de 80%) às análises clínicas (exames laboratoriais), no entanto, muitos desses profissionais atuam como cientistas em centros de pesquisas (Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Nacional de Câncer (INCA), Instituto Butantan, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), Instituto Internacional de Neurociências de Natal (IINN-ELS), Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) etc.) e universidades, analisando e pesquisando moléculas, células e organismos na busca da cura, do diagnóstico, do tratamento e da prevenção de doenças (desenvolvendo vacinas), reagentes laboratoriais e novos medicamentos, bem como atuando na pesquisa de DNA e contribuindo com a solução de crimes nas ciências forenses. Dentre as atividades mais comuns, está o ensino universitário em disciplinas biomédicas, tais como Anatomia, Biofísica, Bioquímica, Embriologia, Farmacologia, Fisiologia, Genética, Histologia, Imunologia, Microbiologia, Parasitologia, Patologia Geral, Saúde Pública e Toxicologia.
O conteúdo curricular é composto de disciplinas como Química Orgânica, Química Analítica, Bioestatística, Biossegurança, Genética, Microbiologia, Biofísica, Radiobiologia, Biologia Celular e Molecular, Bioquímica, Biotecnologia, Análises Ambientais, Patologia Geral, Administração em Saúde, Ecologia, Epidemiologia, Imunologia, Farmacologia, Hematologia, Citologia Clínica, etc.
Sem dúvida consiste em uma da principais profissões no mundo globalizado de hoje onde a tecnologia e a ciência caminham juntos para edificar o ser humano.